Porque estão próximas, porque estão vocacionadas para os complementos indispensáveis. São elas que acodem.
Num dos nossos últimos apontamentos, alertava para a necessidade de cada vez mais serem consolidadas. Quanto aos serviços que prestam às populações e quanto à necessidade das mesmas continuarem com vida, bem perto de nós.
No dia 26 de Setembro ouvimos o primeiro-ministro, anunciar uma reforma que pode levar à extinção de freguesias ou de autarquias. Em nome de maiores poupanças e em nome de maiores eficácias.
Naturalmente que a partir de agora por todo o país muitas vozes se vão levantar. Uns vão apoiar, outros nem tanto, outros vão ter que se conformar.
As análises decorrerão nos partidos políticos, nas associações de desenvolvimento económico e cultural. Os jornais darão conta do que acontecerá, ou irá acontecer. Também os particulares dirão do que pensam. Estaremos atentos ao que nos vai dizer o governo regional e a oposição regional.
Somos do grupo dos particulares, e sem pretensões. Mas de amor ao que é nosso, que importa defender, nunca abolir ou extinguir. E somos por melhores eficácias e por menor despesismo.
O espírito associativo poderá ser uma boa experiência. Mas vamos esperar para ver e depois comentar. Estamos no Pico, e é no Pico e nos Açores que temos a nossa expectativa.
Vivemos uma autonomia conquistada, e por isso pensamos que os ajustamentos que se tenham de fazer, passam necessariamente pelo Governo Regional e pela Oposição Regional. Não acreditamos que seja a República a mexer e a impor o que quer que seja na orgânica das nossas administrações.
A ir por diante o que foi anunciado, a orgânica do Governo também está ameaçada. Por isso, terá que ser reajustada. As poupanças começam por aí, e só depois se estendem às autarquias.
Aguardamos.
altodoscedros.blogspot.com
escrito na ortografia antiga.